Prazo de inscrições para o 5º Prêmio Luiz de Castro Faria é prorrogado

14 jun 2017

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) prorrogou o prazo para as inscrições para a 5ª edição do Prêmio Luiz de Castro Faria até o dia 10 de julho. Podem ser inscritas monografias de graduação, mestrado, doutorado e artigo científico relativos à preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. Em 2017, o prêmio celebra os 55 anos da publicação da Lei de Arqueologia (Lei nº 3924/1961). O edital completo e a relação dos trabalhos vencedores das edições anteriores estão disponíveis no portal do Iphan.

Os trabalhos deverão ser entregues no Centro Nacional de Arqueologia, situado no endereço: SEPS 713/913 Bloco D 3º Andar – Edifício Iphan, Brasília/Distrito Federal, impreterivelmente até as 18 horas do dia 10 de julho, ou enviados por Correio (por correspondência registrada com Aviso de Recebimento – AR), até a data indicada, sendo o carimbo de postagem do Correio considerado como o comprovante de remessa no prazo.

Os vencedores serão anunciados no dia 28 de agosto, mediante publicação do resultado no Diário Oficial da União. A premiação para as categorias de Monografia de Graduação, Dissertação de Mestrado e Tese de Doutorado, é de R$ 10 mil, R$ 15 mil e R$ 20 mil reais, respectivamente. Os trabalhos vencedores da Categoria Especial – Artigo Científico – receberão R$ 5 mil.

Preservação do patrimônio arqueológico
O Prêmio Luiz de Castro Faria foi criado em 2013, com o objetivo de reconhecer a pesquisa acadêmica que verse sobre o tema da preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. Nesse sentido, o Iphan, através do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), prestigia os trabalhos desenvolvidos sob a forma de monografia de graduação, dissertação de mestrado e tese de doutorado, que representem originalidade e contribuição para o tema.

O concurso faz referência à atuação do museólogo e antropólogo Luiz de Castro Faria. Figura atuante no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele contribuiu para a formação de várias gerações de especialistas e professores no campo da arqueologia. Antes de voltar-se ao estudo da antropologia, no qual teve grande dimensão, Castro Faria dedicou-se à pesquisa e preservação de grutas naturais e sambaquis em quase todo o litoral brasileiro. Seus registros científicos reconstituíram parte da história do Brasil e fortaleceram o movimento de conscientização sobre a importância dos sítios arqueológicos.

Inclusive, ele foi um importante articulador de políticas públicas, junto com o fundador do Iphan, Rodrigo Melo Franco de Andrade, especialmente nas décadas de 1950 e 1960. Um dos principais legados dele foi o anteprojeto da Lei 3.924/61, sancionada pelo presidente Jânio Quadros. A norma dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos no país e determina, entre outras medidas, que esses elementos fiquem sob a guarda e proteção do Poder Público.

Dessa forma, o Prêmio reconhece o trabalho de Luiz de Castro Faria como mediador entre a academia e a administração pública. Símbolo de uma geração pioneira e idealista, a atuação do pesquisador é uma inspiração para quem luta pelo estudo do nosso passado e ampliação das iniciativas de preservação do patrimônio arqueológico.

Outras informações: Centro Nacional de Arqueologia
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